Hoje, damos destaque a tradutora que mais sobressaiu em nossa equipe no mês de Julho.
A entrevista que vocês irão ver a seguir é com a Carla Laurentino, de 18 anos. Muitos pensam que ser tradutor é fácil mas isto exige disciplina e responsabilidade, além de capacidade para adaptar as notícias sem que elas percam a clareza.
Essa é uma maneira que encontramos para incentivar e reconhecer o trabalho não remunerado dessa galera que vem divulgando o kpop aqui no Brasil.
Eu acompanhava o site há algum tempo e sempre achei muito legal o modo como a equipe interagia com o pessoal, cheio de enquetes e coisas divertidas. Quando vi que tinham aberto vagas pra tradutores, por insistência de uma amiga minha resolvi arriscar e tentar fazer parte dessa equipe também, e por sorte, acabei conseguindo.
2- Como é fazer parte da equipe?
Eu adoro! Acho bem legal, todo mundo é educado e sempre estão abertos a sugestões. A equipe sempre é atenciosa. Eu gosto bastante!
3- Como você se sentiu sabendo que foi escolhida como tradutora do mês?
Eu fiquei muito surpresa. Sério, eu nem acreditei, até porque meu inglês não é muito bom e às vezes tenho que recorrer ao Google pra entender melhor algumas expressões ou palavras, e no começo minhas traduções eram bem travadas. Agora eu já me acostumei mais e acho que as traduções ficaram melhores (eu espero), hehe.
4- Quais são os grupos/cantores de kpop que você mais gosta de ouvir?
Minha predileta é a FT Island! Gosto também de C.N.BLUE, Juniel, INFINITE, B1A4, Girls’ Generation, SECRET e T-Ara. Tenho um carinho muito especial pelo Brown Eyed Girls e sou apaixonada por K-indie/K-rock. Ai entra Standing EGG, 10cm, Yozoh, The KOXX, Delight, Busker Busker e mais um universo de artistas independentes.
5- Qual é sua música preferida?
Nossa, difícil... Mas considero duas: ‘A Man’s First Love Follows Him To The Grave’, da FT Island, e ‘Lame’, da Delight com a Ume.
6- No seu Estado, Bahia, tem muitos kpoppers e eventos do gênero?
Não muitos. Tem crescido bastante, justamente pelo Kpop ter ficado mais conhecido e mais pessoas se tornarem fãs, mas ainda assim não existem muitos. Mas ando conhecendo vários kpoppers que eu nem imaginava que tinham!
7- Nos conte um acontecimento no cenário kpop que você mais gostou de ficar sabendo?
Hm, não sei. Talvez os shows que andam acontecendo com cada vez mais frequência aqui no Brasil, as gravadoras finalmente “enxergaram” o país e isso é maravilhoso, mesmo que eu não tenha dinheiro pra ir em nenhum, haha. Gostei muito disso!
8- Há algo no kpop que você não goste?
Não gosto da supervalorização da beleza que tem acontecido nos últimos tempos, onde dão mais importância a um rostinho e um corpo bonito do que a um verdadeiro talento, se eles conciliassem as duas coisas... Também não acho legal muitos grupos debutando ao mesmo tempo, é muita gente, e quem é bom não consegue se sobressair, ou os grupos ainda não estão preparados pra subir em um palco, coisas assim. Hoje tudo acontece muito rápido, tudo tem que ser ali, na hora. Se um artista passa um ano ou muitos meses sem promover algo novo, se não tiver uma carreira já consolidada, quase cai no esquecimento. Ai as gravadoras lançam coisas a cada três ou cinco meses e não dá nem tempo de “sentir saudades”. E às vezes, acaba perdendo a qualidade da música ou do grupo por causa disso.
9- Qual é seu sonho em relação ao kpop?
Queria poder ir a um show do FT Island e poder conhecê-los, abraçá-los, tudo isso. Também queria que houvesse um canal onde passassem todos os programas coreanos que nós corremos atrás no youtube e nos abençoados fansubs, como os dramas, os programas de variedades e os programas musicais. Seria bem legal ter tudo isso legendado em português bem na nossa tv, não seria?
10- Há quanto tempo você curte este estilo musical? Se há muito tempo, conte-nos se você vê alguma diferença no kpop de antigamente para o atual.
Há quatro anos e meio, quase cinco, mais ou menos. Eu não cheguei a acompanhar os grupos mais antigos, mas pesquiso muito sobre eles e já ouvi vários também. Pelo o que eu pude perceber, antigamente se dava mais importância aos vocais. Eles prezavam muito por isso, então as músicas não tinham tantos efeitos nem nada do tipo, que pudesse “esconder” a voz do artista. O público não queria ver o abs ou o aegyo dos cantores, ou se a coreografia era sincronizada. Eles queriam ver se aquelas pessoas tinham talento de verdade. Outra coisa que eu percebi é que, naquele tempo, o Kpop era mais democrático. Pessoas de qualquer idade podiam gostar, porque, apesar de ser um ritmo considerado jovem, os grupos tinham músicas que atingiam todos os públicos. Hoje ficou uma coisa tão comercial que isso não acontece. Dificilmente você encontra lá na Coreia pessoas mais velhas que realmente gostem desses grupos novos. O Kpop que a gente conhece hoje é completamente diferente do Kpop de antigamente, muita coisa mudou.
Carla, obrigada pelo ótimo trabalho que vem desempenhando!
A equipe KDO agradece!
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